E o estômago, vivenda de borboletas de outrora,
hoje se faz necrópole.
Mas nele ainda o alvoroçar de antes,
transmudado no agonizar de agora.
Fraco, perpetua a escassez do saudoso fervor,
Que acalorava, e hoje, gela
E, portanto, agora espero,
como mocinha na janela,
A hora do mundo girar!
Elis Motta
domingo, 6 de janeiro de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)