sábado, 11 de agosto de 2012

Há de vir...

Há de vir o dia
em que minha cama nunca mais
estará vazia
Em que hei de concordar
com o que mamãe sempre dizia
Que tudo chega na sua hora
mesmo que pareça tardia

Há de vir o mês
No qual será minha vez
De agradecer a Deus
Por tudo que me fez

Há de vir o ano
Em que hei de perceber
que até ali tudo não passou de engano
Fútil, profano
E será amor, soberano

Há de vir a hora,
onde todos mandarei embora
Jogos, estratégias, manobras,
vai tudo fora
Assim como a dor do meu coração
Que hoje chora.
Essa hora pode ser agora?

Elis Motta

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